Camisa Verde e Branco homenageia Cazuza com presença de sua mãe

Lucinha Araújo se emociona com tributo ao filho no Carnaval de São Paulo: “Fico mais mexida”

A madrugada deste sábado (1º) foi marcada por pura emoção no Sambódromo do Anhembi! A escola de samba Camisa Verde e Branco levou para a avenida um desfile arrebatador com o enredo “O Tempo Não Para! Cazuza – O Poeta Vive”, homenageando o icônico cantor Cazuza, falecido em 1990. Mas o que realmente fez a arquibancada vibrar e se emocionar foi a presença de Lucinha Araújo, mãe do artista, que brilhou em cima de um carro alegórico.

Vestida com um look prateado deslumbrante, Lucinha não segurou as lágrimas ao ver a história do filho sendo eternizada no Carnaval. “Essa [homenagem] é diferente, porque já tem 35 anos da falta dele. Eu estou mais velha e fico mais mexida”, declarou, visivelmente emocionada, em entrevista à Globo.

Outro momento de arrepiar foi a participação do ator Daniel de Oliveira, que reviveu o papel de Cazuza na avenida. Conhecido por sua marcante atuação no filme “Cazuza: O Tempo Não Para”, ele trouxe de volta a energia e irreverência do cantor, arrancando aplausos do público.

daniel de oliveira brazilnews 1

Com um desfile carregado de emoção, nostalgia e muita poesia, a Camisa Verde e Branco provou que Cazuza segue vivo no coração dos fãs e na história da música brasileira!

Leia o samba-enredo da escola de samba que homenageou o ícone:

Faz parte do meu show
plantar a flor da poesia nos quintais
estou na máquina de escrever o tempo
o vento sopra tantas letras autorais
e parte do meu show
é um teatro de operações vitais
é uma entrada para o circo voador
gritando contra os fuzis e generais
por todo amor que houver nessa vida
ser agenor à frente do espelho
ser minha dor, pão e comida
voando no barão vermelho

Vem ouvir o rock in roll
pela libertação de um brasil sem senhor
um brasil sem patrão
sei que a bete chegou
balançando os quadris
pro dia nascer feliz

Exagerado eu sempre fui
apaixonado, contestador
não me furtei em ser debochado
o amor inventado, feito um beija-flor…
eu sei só as mães são felizes
são cicatrizes e solidão
oh meu brasil o tempo não para, não para não
a barra funda mostra sua cara
relembrando o seu apogeu
declama em lindos versos
o poeta não morreu!

Dia sim, dia não
vou sobrevivendo
vestindo a camisa, compondo a musa
se a sua saudade é maior que a minha
te amo lucinha… assina cazuza!

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