Medidas de segurança são reforçadas ao redor do aeroporto de Washington após acidente fatal

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O órgão regulador da aviação dos Estados Unidos anunciou várias medidas, nesta sexta-feira (14), para fortalecer a segurança da circulação na área ao redor do Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington (DCA), onde uma colisão entre um jato de passageiros e um helicóptero militar deixou 67 mortos no final de janeiro.

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) disse que decidiu, seguindo recomendações do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), proibir permanentemente voos não essenciais ao redor do aeroporto para helicópteros e aeronaves de asa fixa.

Também fechou um trecho do corredor aéreo 4, utilizado pelo helicóptero Sikorsky Black Hawk durante a colisão e separado por apenas 23 metros do corredor seguido pelos aviões que se dirigiam para a pista 33 do aeroporto, onde o Bombardier CRJ700 da empresa PSA (subsidiária da American Airlines) deveria pousar em 29 de janeiro.

A organização atual dos corredores aéreos ao redor de Washington “representa um risco intolerável à segurança da aviação” e deve ser alterado, disse a diretora do NTSB, Jennifer Homendy, em uma entrevista coletiva na terça-feira.

Esse aeroporto está localizado no coração da área metropolitana de Washington, onde vários helicópteros sobrevoam regularmente.

A FAA afirmou que, se um helicóptero ainda tiver que passar pela seção fechada (no caso de uma emergência médica, uma operação policial prioritária ou transporte presidencial), ele “manterá distâncias específicas da aeronave”.

Também proibiu diversas configurações de pistas conjuntas para operações de emergência perto do aeroporto.

A investigação em andamento já revelou discrepâncias em relação à altitude do helicóptero e dificuldades de comunicação entre a aeronave, a torre de controle e o avião comercial que se aproximava.

© Agence France-Presse

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