Secretaria de Saúde do RJ confirma dois casos de sarampo e alerta municípios

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou, nesta sexta-feira (14), dois casos de sarampo em São João de Meriti. As infecções foram detectadas em duas crianças da mesma família, que receberam atendimento médico no início do mês e já receberam alta.

As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. Após a confirmação, a SES-RJ emitiu um alerta técnico para todos os 92 municípios do estado, reforçando a importância da vacinação e da notificação imediata de casos suspeitos.

A Vigilância Estadual acompanha as medidas adotadas em São João de Meriti, como a vacinação de profissionais de saúde da unidade onde os casos foram detectados e a busca ativa por novos casos suspeitos.

O subsecretário estadual de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sergio Ribeiro, explicou que, até o momento, não há outros casos suspeitos relacionados a este evento. Ele destacou ainda a necessidade de que pacientes atendidos na unidade durante o período sejam monitorados.

Casos de sarampo no estado

Em 27 de fevereiro, a SES-RJ já havia confirmado um caso isolado em Itaboraí, na Região Metropolitana. No total, em 2024, foram notificados 207 casos suspeitos de sarampo no estado, dos quais apenas um foi confirmado. Já em 2025, 30 casos foram notificados, sendo dois confirmados, dez descartados e 18 ainda em investigação.

Importância da vacinação

Durante a instalação da Sala de Situação Contra o Sarampo, a SES-RJ reforçou que a vacinação é a principal forma de prevenção. A população deve manter a caderneta de vacinação atualizada e procurar uma unidade de saúde ao apresentar sintomas como febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas no corpo.

O esquema vacinal inclui:

• Bebês de 12 meses – 1ª dose (Tríplice Viral)
• Crianças de 15 meses – 2ª dose (Tetra Viral)
• Pessoas de 1 a 29 anos – Duas doses da Tríplice Viral
• Adultos de 30 a 59 anos – Pelo menos uma dose
• Profissionais de saúde – Duas doses, independentemente da idade

Em situações de surto, bebês de 6 a 11 meses podem receber uma dose extra, chamada “dose zero”.

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