Vitória entra com representação na FBF contra a arbitragem do Ba-Vi

A diretoria do Vitória entrou com uma representação contra a arbitragem do clássico contra o Bahia, realizado no último domingo, 16. Em documento divulgado pelo próprio presidente Fábio Mota, o Rubro-Negro destacou o lance polêmico do meia Everton Ribeiro no zagueiro Neris, afirmando que houve uma “agressão clara e violenta de forma evidente”.

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O clube baiano se refere ao momento da partida diante do Bahia, no qual jogadores do Vitória reclamaram de uma ‘cabeçada’ do camisa 10 do Tricolor no jogador do Leão, aos 41 minutos do primeiro tempo, quando o Esquadrão de Aço ganhava por um gol de diferença.Veja o lance:

Pq o Éverton Ribeiro não foi expulso??? pic.twitter.com/LRjVvccKxi— Thiago Vieira (@Thiagovyeyra) March 16, 2025De acordo com a representação, o juiz Rafael Klein e sua equipe “não penalizaram a ação de forma adequada”, causando um “erro de avaliação por parte da arbitragem”. Além disso, o Vitória também criticou Rodrigo Nunes de Sá, o árbitro de vídeo, por não recomendar a revisão no VAR para a jogada.Por fim, o Rubro-Negro termina afirmando que o lance causou uma ” sensação de injustiça” que prejudicou o clube baiano na decisão diante do maior rival.Confira:”O Esporte Clube Vitória, em razão dos acontecimentos durante a final do Campeonato Baiano, vem por meio desta formalizar a sua representação contra a arbitragem da partida, comandada pelo árbitro Rafael Rodrigo Klein (Fifa/RS), auxiliado pelos assistentes Bruno Boschilia (Fifa/PR) e Guilherme Dias Camilo (Fifa/MG), e pelo quarto árbitro Davi de Oliveira Lacerda (CBF/ES), em razão de um erro claro e manifesto que prejudicou a equipe no momento crucial da partida.1. Descrição do Lance Contestável: No minuto 41 do primeiro tempo, o jogador Neris, do Esporte Clube Vitória, foi alvo de uma agressão clara e violenta do jogador Everton Ribeiro, do time adversário. O lance ocorreu de forma evidente, com Everton desferindo uma cabeçada em Neris.2. Falha na Arbitragem:Apesar da gravidade da infração, o árbitro Rafael Rodrigo Klein e sua equipe não penalizaram a ação de forma adequada. Um erro de avaliação por parte da arbitragem. A atitude do jogador adversário não foi sequer analisada de maneira correta, deixando de garantir a integridade física e a justiça no jogo.3. Interferência do VAR:Ademais, o Esporte Clube Vitória também questiona o comportamento da equipe do VAR, liderada por Rodrigo Nunes de Sá (Fifa/RJ). Apesar de o lance ter sido claro e passível de revisão, o árbitro de vídeo não chamou o árbitro principal para revisar a jogada. Essa falha na utilização do VAR é extremamente grave, pois em situações de agressão clara, como o ocorrido no lance de Everton Ribeiro e Neris, o árbitro de vídeo tem a responsabilidade de chamar o árbitro principal para revisar a infração e corrigir eventuais erros.O fato de o VAR não ter intervido e orientado o árbitro a revisar a jogada contribui para a sensação de injustiça e prejudica a equipe do Esporte Clube Vitória. Sem mais para o momento, agradecemos a atenção e aguardamos o posicionamento da Federação Bahiana de Futebol sobre as providências a serem tomadas.”

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