Ampliar faixa de isenção do IR para R$ 5 mil vai custar R$ 27 bilhões em 2026 e não mexerá em deduções, diz Haddad

Haddad revelou que está mantida a tese do imposto mínimo, anunciada pelo governo no fim do ano passado, com algumas alterações pedidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) custará cerca de R$ 27 bilhões em 2026.
Segundo ele, a expectativa inicial da equipe econômica era de que a correção custasse R$ 32 bilhões no ano que vem, mas que houve um recálculo do do valor.
Isso porque o governo pretende, ainda neste ano, elevar a isenção do IR dos atuais R$ 2.824 para R$ 3.036 – o equivalente ao valor de dois salários mínimos.
“Foi um recálculo porque esse ano vai ter uma pequena correção depois do orçamento, este ano já vai ter uma correção por conta do aumento do salário mínimo. Então muda a base [sobre a qual será aplicada a correção do limite de isenção]”, declarou o ministro Haddad.
Segundo ele, a ideia é fazer o anúncio da ampliação da faixa de isenção nesta terça-feira (18), após reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre.
Haddad revelou que está mantida a tese do imposto mínimo, anunciada pelo governo no fim do ano passado, com algumas alterações pedidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Aquilo que foi anunciado com alterações encomendadas pelo presidente Lula, que foi não mexer nos descontos e considerar o CNPJ também. Então foram duas alterações, foram pedidos, ficaram prontas já há duas, três semanas”, concluiu o ministro da Fazenda.
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