Novo Assassin’s Creed é alvo de polêmica envolvendo políticos

O mais novo jogo da franquia Assassin’s Creed, “Shadows”, mal foi lançado e já se envolveu em polêmicas, desta vez, com o alto escalão da política japonesa. O momento polêmico em questão é quando o protagonista Yasuke aparece atacando religiosos em um santuário xintoísta, além de destruir um tambor tradicional e um altar.

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Com essa questão, alguns rumores apontam um possível banimento do jogo no país, mas até então, nada disso está confirmado. Vale lembrar que o lançamento de Assassin’s Creed Shadows será nesta quinta-feira, 20, para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X, Xbox Series S e PC.A primeira reação do governo japonês veio com o membro do conservador Partido Liberal Democrata, Hiroyuki Kada, se disse preocupado de que os atos de vandalismo possam incentivar ataques assim na vida real.”É importante tratar a cultura com respeito”, afirmou Kada, segundo relatório da ITMedia (compartilhado pela Dexerto). Além disso, ele criticou a Ubisoft por utilizar um santuário real que é localizado na prefeitura de Hyogo. De acordo com o político, quando indagou o sumo sacerdote sobre a reprodução do local no jogo, a resposta foi de que a empresa não havia entrado em contato para pedir a permissão do uso do nome.Além disso, o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, disse que pretende discutir possíveis ações legais juntamente do Ministério da Educação, da Cultura, dos Esportes, da Ciência e da Tecnologia, somado a outros departamentos. “Não toleraremos nenhum comportamento que não respeite a cultura e religião de um país”, afirmou o mandatário.Ainda não é claro quais são os planos, mas os comentários de Ishiba não indicam uma retaliação direta contra a desenvolvedora francesa, muito menos o banimento do AC: Shadows.Essa não é a primeira polêmica em que o jogo se envolve, visto que, devido a escolha de Yasuke, um samurai negro, como um dos protagonistas gerou grandes discussões. Porém, o personagem realmente existiu e é considerado como o primeiro samurai estrangeiro da história. Mas, uma petição japonesa com mais de 100 mil assinaturas chegou a alegar “falta de precisão histórica e respeito cultural”.

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