Influenza: vacinação contra gripe no DF começa amanhã (25)

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Esta semana marca o início da vacinação contra a gripe no Distrito Federal. São mais de cem salas abastecidas com o imunizante em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas estão aptas para tomar a dose.

“A vacinação é a nossa principal ferramenta para diminuir complicações graves e internações causadas pela influenza. É fundamental que pessoas dos grupos prioritários busquem uma UBS. A imunização é um ato de cuidado consigo mesmo e com o outro”, reforça o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Cavalcante Júnior.

Dentre os grupos prioritários, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas (veja no quadro abaixo). Para atender a todos os públicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o DF já recebeu o primeiro lote com cerca de 80 mil doses contra a influenza.

Por que se vacinar

Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aponta que, no Brasil, a vacinação contra a influenza reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. Para pessoas com comorbidades, a redução foi de 58,7%; para crianças pequenas e idosos a contenção foi de 39% e 31,2%, respectivamente.

A dose contra a gripe é atualizada anualmente e, na deste ano, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem se vacinou em anos anteriores, é importante comparecer e garantir a nova dose. A aplicação pode ser feita em conjunto com outras vacinas do calendário de rotina.

O que levar

Para se vacinar, é preciso levar: documentação de identificação e caderneta de vacinas, se possível. Dependendo do grupo prioritário (veja abaixo), pode ser necessário apresentar comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque.

Quem pode se vacinar

Além do grupo prioritário que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, o público-alvo também engloba:

  • Trabalhadores da Saúde;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
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