Vice-governador cobra ações urgentes para enfrentar os problemas ligados ao clima

Em sua fala, na abertura da 23ª Expoagro Afubra, nessa terça-feira, 25, o vice-governador Gabriel Souza, representando o governador Eduardo Leite, que está em Brasília, defendeu a produção do tabaco que, segundo ele, é fundamental para a economia gaúcha, gerando emprego e renda para cerca de 70 mil famílias de produtores, além dos empregados nas indústrias. “Nós, como governo, continuaremos perfilados ao lado do produtor, que de forma livre desempenha seu trabalho. Teremos uma safra com aumento de 4% de área plantada e 20% em produtividade, graças à dedicação e ao esforço, em meio aos desafios.”

Sobre os desafios climáticos, Souza destacou a necessidade de a União lançar uma atenção especial ao Estado. “O Rio Grande do Sul vive mais um momento dramático. Enfrenta a quarta estiagem seguida, além da enchente, causando dores a este povo. Não podemos ser tratados como os demais produtores rurais do Brasil, onde temos safra recorde de colheita de grãos. O que é muito positivo. Mas como pode, no mesmo momento, o terceiro maior produtor de grãos ter mais de 44% de quebra na soja?”. 

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Ele enfatizou que por conta dos eventos climáticos, é preciso pensar no futuro e auxiliar quem mais sofre com investimentos e programas de incentivo. “Essas situações que atingem nossa terra exaurem linhas de crédito para os produtores que enfrentam o desafio de dar continuidade, com safras futuras”, ressaltou. O vice-governador ainda frisou a necessidade de ações imediatas e definitivas, em socorro ao produtor. Entre elas estão interrupções de parcelas de financiamento agrícola, como a que vence em maio, e a aprovação de projetos como o da securitização, para postergar dívidas para cerca de 20 anos.

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Gabriel Souza ainda salientou que não se trata de resolver o presente, mas sim pensar no futuro. “De nada adianta reparar o passado e ter uma postergação de dívidas, se nós mesmos não nos prepararmos para o futuro. É preciso passar por uma preparação para ter mais resiliência para lidar com o clima, como por exemplo, ter um aumento de área irrigada e conter enchentes.”

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