Aviso simultâneo

Admirável a inteligência humana, quando alcança resultados por conta de táticas de armazenamento de dados, velocidade na prestação de serviço e interatividade com a cidadania, tendo como personagens da semana os novos comandantes das Polícias.A troca coincidiu com uma megaoperação capaz de mandar um aviso simultâneo à população e aos fora da lei: os homens estão investigando, entrosados com o Judiciário e providenciando ações eficientes sem ferir moradores.O número sugere alto de página: 714 suspeitos detidos e 127 armas apreendidas, em estratégia profissional digna dos melhores elogios, sem precisar derramar sangue — gloriosa Polícia da Bahia.A chegada dos novos “frentes” constitui-se em expectativa de novas ações como a dos mandados de prisão, demonstrando organização, preparo e astúcia dos “distintivos”.É uma boa oportunidade para lembrar não haver pena de morte no Brasil: o correto é prender e manter em custódia enquanto o inquérito anda e, só então, sentenciada, a pessoa cumpre pena de detenção.Está banalizada uma narrativa equivocada segundo a qual justificam-se perseguições por serem os traquinos fichados em delegacias, elevando a suspeição a um inaceitável estado de guerra.Incentivado no tenebroso governo do ex-presidente, hoje réu por cinco crimes, o porte de arma fez crescer o quantum de potenciais vítimas; seria temer errar e cravar quantas vidas são salvas quando recolhem-se tantos “colts” contemporâneos como agora.Fica a sugestão para verificar quem são os “testas” do fornecimento de fuzis e munição aos gerentes das bancas, elucidando a rota dos psicoativos fornecidos por organizações criminosas, detendo assim os remetentes da “cocada boa”.
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