PL cogita candidatura de ‘Débora do Batom’ a deputada em 2026

O Partido Liberal (PL) considera lançar Débora Rodrigues dos Santos como candidata a deputada em 2026. A mulher, presa por suspeita de pichar a estátua da Justiça durante os atos de 8 de janeiro, foi colocada em prisão domiciliar na última sexta-feira, 28.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (AL), confirmou a possibilidade e disse que Débora pode simbolizar o que ele chama de “luta por liberdade de expressão”. Segundo ele, a candidatura é uma “possibilidade muito forte”.

A situação, no entanto, depende da Justiça. Se condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na razão dos atos de 8 de janeiro, Débora pode ficar impedida de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa.

Além dela, o PL também está lançando a candidatura de Eliene Amorim de Jesus, filha de Cleriston Pereira da Cunha, presa pelos ataques e que morreu na Papuda, em novembro de 2023. Segundo Cavalcanti, ela deve disputar uma vaga pelo Distrito Federal.

Débora esteve presa preventivamente desde março de 2023, denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em atos antidemocráticos. Agora, cumprirá prisão domiciliar em Paulínia (SP), com tornozeleira eletrônica.

O PL tem se movimentado para lançar candidatos unidos aos presos do 8 de janeiro, estratégia vista pelo partido como uma forma de fortalecimento a base eleitoral da direita.

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