Febrafar cresce 15,5% em janeiro e já representa 16,6% do setor farmacêutico

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Com um aumento de 15,5% no Movimento Acumulado dos Últimos 12 Meses (MAT) até janeiro de 2025, a Febrafar alcançou um faturamento de R$ 37,16 bilhões, superando o crescimento do mercado farmacêutico brasileiro, que registrou um avanço de 12,95%. Atualmente, a Febrafar já representa 16,6% de todo o faturamento do setor, conseguindo ganhar grande fatia do mercado, em 2021 ela presentava 14,3%.

Sua presença no mercado nacional é robusta: com 63% de cobertura nos municípios (3.533 de 5.570), 17.088 lojas em operação e distribuição em 27 UFs (unidades federativas), a Febrafar se consolidou como o grupo que mais cresce no varejo farmacêutico brasileiro.

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Edison Tamascia, presidente da Febrafar

Desempenho acima da média do setor

Embora o setor farmacêutico tenha enfrentado desafios ao longo dos anos, a Febrafar conseguiu resultados bem superiores aos de outros segmentos. O desempenho da rede é um reflexo de sua capacidade de adaptação às novas exigências do mercado e de sua contínua inovação.

“Entendemos que o mercado não é mais apenas sobre preço; as farmácias precisam oferecer uma experiência mais completa ao consumidor. E é isso que oferecemos para nossas redes e suas farmácias por meio de nossas ferramentas e conteúdo”, explica Edison Tamascia, presidente da Febrafar.

Transformação digital: desafios e oportunidades

A digitalização segue como um dos maiores desafios e, ao mesmo tempo, como uma grande oportunidade para o setor. Farmácias que implementaram soluções como delivery e outras tecnologias para otimizar processos estão melhor preparadas para o futuro. “Digitalizar-se não é apenas uma tendência, mas uma necessidade”, alerta Tamascia.

Além disso, a presença digital vai além da venda de produtos. A comunicação digital, por meio de redes sociais, aplicativos e plataformas como o Google Meu Negócio, tem se mostrado fundamental para atrair e fidelizar clientes. Farmácias que não investirem nesse canal correm o risco de se tornar invisíveis para um público cada vez mais digitalizado.

Contudo, nesse contexto, as farmácias independentes e redes regionais enfrentam crescente pressão para se modernizar e se adaptar às novas exigências do mercado. Para competir com as grandes redes, é necessário oferecer um serviço mais completo e diferenciado. “O associativismo tem sido uma solução eficaz para muitas dessas farmácias, proporcionando acesso a ferramentas de gestão, marketing e digitalização”, afirma Tamascia.

Entretanto, Tamascia destaca que o associativismo deve ir além da simples compra coletiva de produtos. É fundamental que as associações ofereçam as ferramentas necessárias para a transformação digital e adaptação ao novo perfil de consumidor, que exige mais conveniência e inovação.

Ainda em relação às tendências para o setor farmacêutico, Edison Tamascia aponta para a continuidade da digitalização e da diversificação do portfólio de produtos. Farmácias que agregarem itens de bem-estar, cosméticos e cuidados com a saúde à sua oferta terão maiores chances de sucesso.

“A diversificação de produtos não significa apenas vender mais, mas vender melhor”, afirma Tamascia, ressaltando a importância de entender o perfil do consumidor e atender suas necessidades de forma mais abrangente. “O mercado está em um processo de transformação contínuo e exige visão estratégica, capacidade de adaptação e um foco constante na experiência do cliente”, conclui o presidente da Febrafar.

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