Ex-aluno que matou professora em Inhumas vai a júri popular

O ex-aluno acusado de matar a professora Cleide Aparecida dos Santos, de 60 anos, em Inhumas, vai a júri popular na próxima quarta-feira, 9. O julgamento de Henrique Marcos Rodrigues de Oliveira está previsto para começar às 9 horas da manhã, no Tribunal do Júri da cidade.

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A juíza Mônica Miranda Gomes de Oliveira Estrela presidirá o júri, que terá o filho da professora como testemunha. Cleide foi assassinada na madrugada do dia 24 de agosto de 2022 após ter a casa invadida pelo jovem, que na época tinha 24 anos. 

Henrique confessou que matou a mulher como forma de vingança por ela o repreendê-lo por bagunças enquanto estudava na escola em que era gestora. A Polícia Civil (PC) apurou que o acusado estudou na unidade de ensino em 2014, mas ainda mantinha convivência indireta por morar nas proximidades do local.

Antes de praticar o feminicídio, o jovem havia sido preso em fevereiro do mesmo ano por tráfico de drogas. A PC cumpriu um mandado de buscas após uma denúncia que dizia que a casa dele funcionava como uma boca de fumo. No local foram apreendidos 200 gramas de maconha, balança de precisão, anotações sobre vendas de drogas, R$ 837 em espécie e uma faca. Como réu primário, Henrique conseguiu direito a habeas corpus e saiu da cadeia após duas semanas.

O Jornal Opção não conseguiu localizar a defesa do réu para que se posicionasse.

Homenagem a professora

Como forma de homenagear Cleide, o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Inhumas, passou a se chamar Colégio Estadual Professora Cleide Aparecida dos Santos. A Lei Estadual nº 22.379/2023, que homenageia a docente, foi sancionada pelo governador em exercício, Daniel Vilela (MDB), em 2023. 

Na Assembleia Legislativa de Goiás, o projeto original, nº 10.706/22, foi proposto pelo deputado estadual Lucas Calil (MDB). Cleide era natural de Franca (SP) e, além do magistério, atuou como diretora. 

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