A jornalista e apresentadora Wanda Chase morreu nesta quarta-feira(2), durante uma cirurgia de aneurisma da aorta, em Salvador (BA). Aos 74 anos, Wanda era extremamente respeitada por sua participação no movimento negro e por suas contribuições significativas à mídia local. Com uma carreira de quase três décadas na TV Bahia, se dedicou incansavelmente à promoção da cultura afro-brasileira.
Nascida no Amazonas, Wanda mudou-se para a Bahia em 1991 e rapidamente se destacou como uma das vozes mais respeitadas do jornalismo. Sua carreira incluiu passagens por grandes veículos como a Rede Manchete e a TV Globo Nordeste.

Além de sua atuação como jornalista, Wanda foi uma militante apaixonada pela igualdade racial, sempre dando visibilidade às comunidades afrodescendentes.
Wanda Chase transformou o jornalismo e a cultura baiana
Wanda Chase não se limitava a relatar eventos; ela os vivenciava intensamente. Sua paixão pelas raízes afro-brasileiras e pela cultura baiana transparecia em cada trabalho. Foi assessora de imprensa da banda Olodum, símbolo da música afro-brasileira, e trabalhou arduamente para ressaltar a relevância das manifestações culturais negras na Bahia.
Além de sua presença na televisão, Wanda foi uma figura importante no jornalismo impresso e digital. Manteve uma coluna no Portal IBahia e lançou o podcast “Bastidores com Wanda Chase”, discutindo temas relevantes da cultura e sociedade baiana. Sua capacidade de se adaptar e inovar nas novas mídias reflete sua paixão e comprometimento com o jornalismo.
Legado
O legado de Wanda Chase ultrapassa suas conquistas profissionais. Seus amigos e família a lembram como uma mulher de alegria, determinação e competência cujos esforços continuarão a inspirar gerações futuras.
Mesmo após se aposentar, Wanda seguiu ativa em projetos que destacavam a cultura baiana e afro-brasileira. Seu legado testemunha seu compromisso com a diversidade e inclusão na mídia.
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