O consumo de refrigerantes é amplamente discutido quando se trata de saúde e desempenho físico. Então, essa bebida é vista como uma vilã para quem busca manter a forma e melhorar a performance esportiva. Mas qual o real impacto dos refrigerantes, especialmente os convencionais, na saúde e no desempenho físico?
Refrigerantes diet e zero: alternativas saudáveis?
Com a conscientização sobre os malefícios do açúcar, muitos optam por refrigerantes diet ou zero. No entanto, é necessário cautela. Embora não contenham açúcar, esses refrigerantes possuem adoçantes artificiais e outros aditivos que podem não ser benéficos para a saúde a longo prazo.
Quais os efeitos dos componentes dos refrigerantes?
- Ácido fosfórico: causa a sensação de arroto e interfere na absorção de cálcio.
- Ácidos benzoico e tartárico: podem ter efeitos adversos quando consumidos em excesso.
Portanto, mesmo que os refrigerantes diet e zero não contenham açúcar, os outros componentes químicos ainda representam um risco potencial à saúde.
Refrigerantes vs. sucos de caixinha: qual a melhor opção?
Quando comparados aos sucos de caixinha, os refrigerantes podem parecer menos prejudiciais devido ao menor teor de açúcar em algumas versões. Os sucos de caixinha frequentemente contêm mais açúcar do que os refrigerantes, tornando-os igualmente prejudiciais à saúde.
A recomendação dos nutricionistas é priorizar sucos 100% integrais, que não contêm adição de açúcares ou conservantes.
O consumo de refrigerantes no Brasil e no mundo
O consumo de refrigerantes no Brasil tem aumentado, conforme apontado por pesquisas de mercado. Entre 2021 e 2022, houve um aumento significativo no consumo em todas as faixas de renda, com destaque para as classes C e D. Este aumento reflete uma tendência global, onde o Brasil figura entre os dez países que mais consomem refrigerantes no mundo.
Estudos internacionais, como o realizado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, destacam o Brasil como um dos maiores consumidores de refrigerantes, o que levanta preocupações sobre os impactos desse consumo na saúde pública.
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