Como educação e milhas estão ajudando brasileiros a alcançarem autonomia financeira, segundo dados do setor

Enquanto o setor financeiro tradicional enfrenta volatilidade, o mercado de milhas movimenta R$ 15 bilhões anualmente no Brasil, segundo a ABEMI (Associação Brasileira das Empresas de Milhas). Para especialistas, as novas iniciativas estão alinhadadas a uma mudança de mentalidade. “As novas gerações veem o dinheiro de forma mais fluida. Milhas, cashback e pontos são vistos como partes integrantes de um portfólio de investimentos”, analisa Maria Fernanda Costa, economista da FGV.

Em um mercado onde a educação financeira e o uso estratégico de benefícios ganham espaço, um nome se destaca pela capacidade de transformar conhecimento em oportunidade. Cristiano Crix , fundador da Reino Educação e da Flypremium, consolidou-se como referência no segmento de milhas aéreas e investimentos, impactando mais de 60 mil pessoas que buscaram, através de seus métodos, construir riqueza e autonomia.

Com um perfil no Instagram que ultrapassa 254 mil seguidores, Crix não é apenas um empresário, mas um educador financeiro cuja trajetória reflete uma tendência crescente: a busca por alternativas além dos investimentos tradicionais. “As milhas são um ativo subutilizado. Muitos não percebem que, com planejamento, é possível convertê-las em liberdade geográfica e até em renda”, explica ele, em entrevista ao O Globo.

A Reino Educação, plataforma liderada por Crix, surgiu como resposta à lacuna entre o conhecimento técnico sobre cartões de crédito e milhas e sua aplicação prática. Por meio de treinamentos, programas e eventos, a empresa ensina desde otimização de gastos para acumular pontos até estratégias avançadas de negociação de passagens. “Não se trata apenas de viajar de primeira classe, mas de entender como esses recursos podem ser alavancas para outros investimentos”, afirma.

Conectar os usuários às oportunidades premium em viagens é o segundo objetivo do empresário, utilizando milhas como moeda de troca. O modelo tem atraído até mesmo céticos. Um exemplo é o caso de Rodrigo, ex-aluno que inicialmente duvidava do método: “Hoje, uso milhas para custear parte dos meus negócios. Foi um divisor de águas”, relata.

Apesar do crescimento, o setor não está imune a críticas. Especialistas alertam para riscos como a dependência excessiva de programas de fidelidade e a necessidade de educação financeira sólida. Crix reconhece os obstáculos: “Nosso trabalho é mostrar que milhas exigem disciplina, como qualquer investimento. Não é uma fórmula mágica, mas uma ferramenta poderosa quando bem aplicada”.

Para além dos 1.378 posts no Instagram e das marcas que fundou, Cristiano Crix representa um fenômeno maior: a democratização do acesso a estratégias financeiras antes restritas a um nicho. Seu próximo passo? Expandir o “Reinado” cada vez mais no Brasil, mostrando oportunidade criar riqueza e liberdade com milhas e turismo.