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Ao todo, o projeto deve gerar aproximadamente R$ 9 milhões, dos quais R$ 2,1 milhões serão aportados pela Suzano. Já o Instituto aportará o restante em forma de microcrédito aos produtores de cacau beneficiados.A expectativa é que o projeto seja desenvolvido ao longo de três anos. Na oportunidade, os produtores de cacau também serão incentivados a trabalhar com um produto de maior valor agregado, o que pode dobrar o preço de venda em comparação ao cacau vendido como commodity.O projeto se propõe a consolidar sistemas agroflorestais (SAF’s), nos quais o cacau é combinado com outras culturas permanentes, promovendo a recuperação de áreas degradadas e aumentando a segurança econômica dos agricultores. A partir desse ponto, os produtores podem ser incentivados a beneficiar a amêndoa de cacau.“Essa iniciativa é uma das ações apoiadas pela Suzano em parceria com outros atores relevantes e estratégicos para impulsionar o desenvolvimento sustentável nas regiões onde está presente, como o extremo sul da Bahia. Esse projeto está diretamente alinhado ao nosso compromisso de contribuir para retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza em nossas áreas de atuação até 2030”, destaca Fabian Fernandes Bruzon, diretor de operações florestais da Suzano.O gerente de Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia do Instituto Arapyaú, Ricardo Gomes, reforça: “arranjos como este são essenciais para o avanço de uma agenda de país pautada em modelos sustentáveis. Muitos dos produtores-alvo da iniciativa buscam adotar práticas agroecológicas em sistemas agroflorestais, que oportunizam uma diversificação de sua receita e, por sua vez, a melhoria de renda e qualidade de vida”.