Polícia prende segundo suspeito na morte da babá ameaçada e explorada pela patroa no AM


Crime ocorreu no mês passado e Antônio Chelton é o segundo preso nas investigações, que ainda não esclareceram a motivação por trás do caso. Segundo suspeito de participar da morte de babá é preso no AM
A Polícia Civil prendeu Antônio Chelton Lopes de Oliveira, de 25 anos, suspeito de envolvimento na morte da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, nesta quarta-feira (25). O crime ocorreu no mês passado e ele é o segundo preso nas investigações, que ainda não esclareceram a motivação do homicídio.
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Segundo a polícia, Geovana foi declarada desaparecida em 19 de agosto. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, no bairro Tarumã, na Zona Oeste da capital, e identificado no domingo (25).
A patroa da vítima, Camila Barroso, foi presa na noite de quarta-feira (28), suspeita de envolvimento no crime. Além dela, um homem identificado como Eduardo Gomes da Silva também está sendo procurado por suspeita de participação na morte da babá.
De acordo com as autoridades, Antônio já possui passagens pela polícia e foi preso em 2023 por suposta participação em um grupo criminoso que atraía mulheres de alto poder aquisitivo para roubar seus carros de luxo.
No caso da babá, a investigação aponta que Antônio pode ter auxiliado a empregadora da vítima no sequestro e ocultação do corpo. A polícia ainda não esclareceu a motivação por trás do assassinato.
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O caso
A delegada Marília Campello, que está à frente das investigações, contou que Camila Barroso usava a casa em que morava com Geovana como ponto de prostituição. No local, a jovem era obrigada a fazer programas sexuais.
“Ela foi aliciada por uma vida de balada e bebida, mas depois a Camila passou a obrigá-la a ficar lá. Não deixava mais a moça sair, embora ela quisesse, e era explorada sexualmente”, contou a coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NCF) da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Marília Campello.
Babá Geovana Costa Martins, que tinha 20 anos, foi encontrada morta em Manaus.
Redes sociais
Ao longo das investigações a polícia disse também ter identificado que havia outras meninas que eram exploradas sexualmente no local, mas apenas Geovana Costa mantinha a casa como residência fixa.
A delegada relatou ainda que além de manter a jovem cárcere privado, Camila a proibia de manter contato com outras pessoas, como o ex-namorado, além de ameaçá-la caso saísse da casa. Ela aterrorizava a vítima com o argumento que teria sido esposa do criminoso Mano Kaio, considerado um dos líderes do tráfico de drogas no Amazonas e foragido no Rio de Janeiro.
“Ela [Camila] dizia que ia chamar o pessoal do tráfico para quebrar a perna, dizia que ia fazer acontecer”, destacou a delegada.
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