Horário de verão: governo deve anunciar decisão nesta quarta após analisar novos estudos

O ministro Silveira destacou que a decisão sobre o retorno do horário de verão será tomada com cautela Marcello Casal JR/ABr

O Ministério de Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira (PSD-SP), deve anunciar nesta quarta-feira (16)se o horário de verão será adotado novamente em 2024.A decisão será baseada em novos estudos que serão apresentados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

De acordo com informações do Portal G1, o ONS já havia apontado, em setembro, a necessidade de retomar o horário de verão para enfrentar as atuais condições energéticas e hidrológicas do país. A expectativa é que a medida, caso adotada, resulte em uma economia de R$ 400 milhões no próximo ano.

O ministro Silveira destacou que a decisão sobre o retorno do horário de verão será tomada com cautela e apenas se for considerada essencial para a gestão energética.

“Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, afirmou o ministro a jornalistas.

A proposta de retomada da medida não está mais vinculada à redução direta no consumo de energia, como no passado, quando o horário de verão era utilizado para diminuir a demanda nas horas de pico.

Agora, o foco está no melhor aproveitamento das fontes de energia renovável, como a solar e a eólica. A ideia é que, com a mudança no horário, seja possível reduzir a necessidade de acionamento das usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.

Economia

O estudo do ONS sugere que a economia gerada pelo horário de verão em 2024 pode chegar a R$ 400 milhões.

A previsão é que, a partir de 2026, essa economia possa crescer significativamente, alcançando R$ 1,8 bilhão por ano, principalmente com o aumento da geração de energia renovável no Brasil.

A decisão final sobre a adoção do horário de verão em 2024 dependerá das avaliações técnicas e das condições climáticas, especialmente em relação ao volume de chuvas nos próximos meses.

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