Hospital Araújo Jorge promove 9º Mutirão de Reconstrução Mamária nesta quinta-feira, 24, em Goiânia

O Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), em Goiânia, promove nesta quinta-feira, 24, das 7h às 19h, a 9ª edição do Mutirão de Reconstrução Mamária. O evento, que integra as atividades da campanha Outubro Rosa, busca dar uma nova chance de autoestima para 11 mulheres que passaram por mastectomia, oferecendo a elas a oportunidade de realizar cirurgias plásticas reparadoras pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Sob o tema “Um toque de amor pela vida”, a iniciativa destaca o impacto positivo da reconstrução mamária na vida das pacientes, tanto em termos físicos quanto emocionais.

Solidariedade em ação: médicos voluntários e cirurgia gratuita

A ação, coordenada pelos cirurgiões plásticos Bruno Carvalho, Pablo Rassi e Andrea Pimentel, contará com o apoio de uma equipe formada por 20 médicos voluntários. Desde a primeira edição, realizada em 2016, o mutirão já beneficiou mais de 120 pacientes, transformando vidas e restaurando a confiança de mulheres que enfrentaram a batalha contra o câncer de mama.

De acordo com Bruno Carvalho, o impacto emocional dessas cirurgias vai além do aspecto estético. “Esperamos que o projeto se estenda por muitos anos. Após a reconstrução, as pacientes deixam de se sentir entristecidas, passam a ter um estado melhor de humor e conseguem retomar suas atividades sociais e relações conjugais”, explica o médico.

Reconstrução mamária e seus benefícios 

A reconstrução mamária desempenha um papel fundamental na recuperação emocional das pacientes. Além de restaurar a simetria do corpo, a cirurgia permite que as mulheres resgatem sua autoconfiança, proporcionando um ponto de equilíbrio psicoafetivo. Bruno Carvalho enfatiza a importância dessa recuperação no contexto de dignidade e autocuidado: “É uma forma de resgatar a autoestima, o autocuidado e a autoconfiança na retomada da dignidade enquanto mulher e ser humano”.

O cirurgião plástico Pablo Rassi também sublinha os benefícios psicológicos da reconstrução para as mulheres que passaram pela mastectomia, um procedimento muitas vezes associado a um forte sentimento de mutilação. “É um projeto que ajuda a diminuir o sentimento de mutilação que elas apresentam após os procedimentos necessários para o tratamento do câncer de mama”, afirma.

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