Atirador de Novo Hamburgo teve histórico de esquizofrenia e era CAC

Durante a madrugada, entre terça-feira e quarta-feira, 22 e 23, a cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, foi palco de um tiroteio que vitimou quatro pessoas e deixou nove feridos. Tudo começou quando o caminhoneiro Edson Fernando Crippa, de 45 anos, fez os pais como reféns no bairro Ouro Branco. Depois, ele trocou tiros com a polícia durante nove horas.

Edson, que tinha histórico de esquizofrenia, era colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), segundo Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Ele também tinha uma licença Sigma do Exército e quatro armas legalizadas em seu nome. O autor do crime também não possuía antecedentes criminais.

A notícia de que Edson era CAC mesmo com quatro internações por esquizofrenia trouxe surpresa para Sandro Caron, secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Ele ficou preocupado porque um indivíduo com problemas psiquiátricos estava com quatro armas legalizadas. Ele também considerou essa situação como “prenúncio de tragédia”.

Segundo familiares, o motorista de caminhão de 48 anos tinha um comportamento agressivo com os pais. No entanto, as investigações a respeito do crime e das motivações começaram agora. Ainda não há hipóteses a respeito do que motivou os assassinatos.

No local do crime, os policiais encontraram  duas pistolas, sendo uma 9 mm e outra calibre .380, além de duas carabinas e muita munição. O delgado da Polícia Civil classificou a cena do crime como “cenário de guerra”, após a troca de tiros com os policiais que durou nove horas.

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