Após posts antigos viralizarem, Karla Sofía Gascón rompe o silêncio e pede desculpas

Meus amores, estou aqui na casa da minha amiga do Cosme Velho tomando o nosso chá ds tarde, quando recebo uma mensagem de uma das minhas fofoqueiras do Leblon sobre a Karla Sofía Gascón.

A protagonista de “Emilia Pérez” quebrou o silêncio sobre a grande polêmica envolvendo postagens antigas feitas em sua conta no X (Twitter) e que foram resgatadas pelos internautas e viralizarem na web nos últimos dias.

Nessas postagens, Karla Sofía detonou o Islã, George Floyd e as próprias políticas de diversidade do Oscar, entre outras questões.

A atriz fez questão de pedir desculpas pelo ocorrido : “Quero reconhecer a repercussão das minhas postagens anteriores nas redes sociais, que causaram dor. Como alguém de uma comunidade marginalizada, conheço muito bem esse sofrimento e sinto muito pela dor que causei”. Ela ainda reconheceu o erro em nota à imprensa americana. “Toda a minha vida lutei por um mundo melhor. Acredito que a luz sempre triunfará sobre as trevas”

Em junho de 2020, a atriz escreveu sobre George Floyd, símbolo do movimento negro e da luta contra a brutalidade policial nos EUA e chamou o segurança de “vigarista viciado em drogas”.

“Acho que pouquíssimas pessoas se importaram com George Floyd, um vigarista viciado em drogas, mas sua morte serviu para demonstrar, mais uma vez, que há pessoas que ainda consideram os negros como macacos sem direitos e veem os policiais como assassinos.”

Meses depois , ela fez uma publicação polêmica ironizando a foto de  uma família muçulmana. 

“O Islã é maravilhoso, sem nenhum machismo. As mulheres são respeitadas, tão respeitadas que possuem um buraquinho quadrado no rosto para que os olhos e a boca fiquem visíveis — mas só se ela se comportar. Embora se vistam assim para seu próprio prazer. Quão profundamente repugnante para a humanidade.”

Gascón fez uma publicação comparando o islamismo a uma doença. “O Islã está se convertendo em uma infecção para a humanidade que deve ser curada urgentemente”, opinou em julho de 2016.

Recentemente, Karla se tornou a primeira atriz trans a ser indicada ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar. Mas, em 2021, ela criticou da diversidade da premiação. 

“Cada vez mais o Oscar parece uma cerimônia de filmes independentes e de protesto, eu não sabia se estava assistindo a um festival afro-coreano, a uma manifestação do Black Lives Matter ou ao 8M. Além disso, uma gala feia, feia”, disse ela.

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