Total de 61 países, incluindo a China, a favor de uma IA ‘aberta’, ‘inclusiva’ e ‘ética’

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Sessenta e um países pediram, nesta terça-feira (11), uma inteligência artificial (IA) “aberta”, “inclusiva” e “ética” na declaração final da cúpula de Paris, que não foi assinada pelos Estados Unidos ou pelo Reino Unido.

Os signatários do documento, que inclui a UE, pediram maior coordenação na governança internacional da IA, o que exige um “diálogo multilateral”, e que evitem uma “concentração de mercado”.

A declaração, após seis dias de debate, pede que “a inteligência artificial seja sustentável para o planeta e sua população”.

Para isso, a cúpula lançou oficialmente um observatório sobre o impacto energético da IA, liderado pela Agência Internacional de Energia (AIE), com sede na capital francesa.

A reunião de Paris, a terceira cúpula sobre IA organizada nos últimos anos, revelou as divisões no setor, que estão a todo vapor.

Durante seu discurso, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, alertou contra a “regulamentação excessiva” da inteligência artificial, que, segundo ele, “poderia acabar com uma indústria em expansão”.

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© Agence France-Presse

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