Carnaval: Prefeito diz que ambulantes “não precisam” dormir na rua

Após ambulantes que trabalham no Carnaval montarem acampamentos para garantir lugares para vendas, o prefeito Bruno Reis garantiu que não havia necessidade dos trabalhadores informais dormirem na rua. Segundo o gestor, não era necessário guardar o local de trabalho na Avenida.Em entrevista coletiva, o gestor municipal garantiu que não há nenhum tipo de “confusão para definição dos lugares” devido ao sistema de credenciamentos. ́”É sorteio, é credenciamento prévio com a definição do local. Não adianta querer marcar ou querer guardar o local, que não vai funcionar. Já é pré-definido no credenciamento, mas não tivemos problema nenhum. Alguns tentaram, fomos lá, explicamos e no final foi tudo pacificado”, afirmou.

Leia Também:

Leo Santana homenageia 40 anos de axé no Observatório A TARDE

VÍDEO: Preta Gil cai na folia em Salvador

Bruno Reis sobre montagem de passarela: “Não atrapalha”

De acordo com Reis, os ambulantes deveriam, de preferência, voltar para suas casas e retornar aos circuitos no dia seguinte. “Qual seria o ideal? Que as pessoas voltassem para dormir em casa. A gente veio oferecendo serviços cada vez mais, mas ainda não tivemos condições de oferecer um dormitório. Até por nessa área da cidade, nesse período, está tudo alugado, tudo ocupado. Esse é o único serviço que falta”, pontuou.O prefeito ainda prometeu que será um feito um trabalho para, futuramente, serem oferecidos dormitórios aos trabalhadores. “Vamos trabalhar para ver se no futuro a gente tem condições de oferecer um dormitório para que eles possam dormir aqui, apesar de não ter espaço. A gente sabe que nessa área tem dificuldade de ter pousadas, hotéis, e os que tem estão todos devidamente ocupados por conta do carnaval”, projetou.Bruno finalizou reafirmando que não há necessidade dos ambulantes ficarem “dias” guardando seus espaços. “Não precisa, até porque o credenciamento define qual é a zona, qual é o local, e depois é feito a organização. Não precisa marcar o chão”, concluiu.