Plano de expansão do DAIA em Anápolis recebe candidaturas até 9 de abril

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) abriu o segundo edital para o DaiaPlam, projeto de expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). A ideia do órgão, em parceria com diversas entidades do poder público goiano, é atrair investimentos focados na industrialização do estado. As empresas interessadas em compor o maior e mais antigo distrito agroindustrial goiano, que comemora 50 anos em 2026, têm até o dia 9 de abril deste ano para formalizar suas propostas. 

O edital para as empresas interessadas está disponível na seção de licitações no site oficial da Codego. Em entrevista ao Jornal Opção, Francisco Júnior, presidente do órgão que gere o distrito, explica que o Daia possui atualmente cerca de 10 milhões de metros quadrados ocupados e que, com o DaiaPlam, vai chegar a quase 12 milhões de metros quadrados. A expansão conta com 1,7 milhão de metros quadrados disponíveis para novas empresas. “Então empresas consolidadas, em Goiás ou fora, que precisam expandir, são bem-vindas”, resumiu.

Francisco coloca que a atual fase da expansão é dedicada a empresas já consolidadas. “O DaiaPlam não é para boas ideias, ele é para boas empresas”, pontuou. O distrito passou por recente modernização, com expansão da rede de infraestrutura, e consegue abrigar empresas de diversos tamanhos em região estratégica do país. Com companhias ocupando áreas de 10 mil até 500 mil metros quadrados, o formato a ser adotado “depende muito da empresa que virá”, ou seja, existe flexibilidade de acordo com a necessidade da empresa.

No edital da segunda etapa do DaiaPlam (reformulado seguindo orientações do governador Ronaldo Caiado) são considerados três pontos essenciais para rankeamento das empresas: transparência, equidade e segurança jurídica. 

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A Codego, em parceria com a Seinfra e com o Instituto Mauro Borges, criou um sistema de pontuação baseado nas informações exigidas no novo edital para definir quais empresas conseguirão acesso ao Daia. Quanto mais segurança jurídica a empresa oferece, maior agilidade para início de suas atividades, e mais compromissos são firmados com o estado, por exemplo, maior é a pontuação da companhia no processo seletivo. Além disso, são oferecidos preços mais atraentes e mais vantagens para sua instalação com base nessa pontuação. “Nós flexibilizamos o prazo para entrega de documentos, a forma de pagamento, nós definimos melhor os valores…”, exemplificou Francisco.  

“O preço do metro quadrado na região, nós podemos falar alguma coisa próximo a R$ 200 por metro quadrado. Quando você faz uma proposta para adquirir uma área no DAIA, esse valor passa pelos fatores de desconto, que são os compromissos que a empresa vai assumindo com o estado de Goiás para poder receber em forma de subsídio, esse valor pode chegar a R$ 46 por metro quadrado”, o presidente da Codego exemplifica os efeitos da sistema de pontuação adotado no edital. 

As condições do novo edital foram discutidas com entidades representantes do setor industrial como a  Federação Goiana das Indústrias (FIEG) e com entidades que compõem o Fórum Empresarial do Goiás, por exemplo. 

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