Justiça mantém prisão de Monique Medeiros, pelo caso Henry Borel, após reavaliação do caso

A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu nesta terça-feira (25) manter a prisão preventiva de Monique Medeiros, ré no caso da morte de seu filho, Henry Borel, ocorrida em março de 2021. A reavaliação foi determinada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia concedido um habeas corpus de ofício para que a Justiça do Rio revisasse a medida cautelar.

A defesa de Monique argumentou que a reavaliação deveria ter sido feita pelo juiz de primeira instância, mas Gilmar Mendes ressaltou que a decisão seguiu o Código Processual Penal, que exige a revisão da prisão preventiva a cada 90 dias pelo órgão responsável pela determinação inicial.

Com a decisão do TJRJ, Monique Medeiros segue detida, enquanto o processo avança na Justiça.

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Relembre o caso Henry Borel

Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março de 2021, após ser levado ao hospital por sua mãe, Monique Medeiros, e o então padrasto, o ex-vereador Dr. Jairinho. O casal alegou que a criança sofreu um acidente doméstico, mas laudos periciais indicaram que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por agressões violentas.

A investigação apontou que Henry já havia sido vítima de tortura praticada por Jairinho e que Monique tinha conhecimento das agressões. Ambos foram presos e respondem por homicídio duplamente qualificado, além de tentativas de obstrução de Justiça e ameaça a testemunhas.

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