Candidaturas de respeito

Lançamento de duas candidaturas. Ao comparecer ao almoço do Grupo Lide, presidido pelo ex-senador Paulo Octávio, Ibaneis Rocha não lançou um, mas dois candidatos de uma só tacada. Disse que lá estava a vice Celina Leão, que se elegerá governadora na próxima votação e também Ratinho Júnior, do Paraná, que reúne todos os requisitos para disputar a presidência da República.

Fez até uma lista desses requisitos: seu partido, o PSD, tornou-se o maior do País, conseguiu que o Paraná crescesse como nenhum outro estado do País e, enfim, que fez isso jogando com os empresários que, como o próprio Ibaneis costuma afirmar, são os verdadeiros agentes do desenvolvimento, e não o estado.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse que Ratinho conseguiu criar o melhor ensino do País, e um dos melhores sistemas de saúde. Ratinho atribuiu tudo isso ao planejamento que desenvolveu no estado.

Concessões e parcerias

Concessões e parcerias público-privadas (PPP) tiveram destaque na fala do governador paranaense. E se orgulhou de fazer a “maior concessão rodoviária da América Latina”, com mais de 3.300 quilômetros de rodovias privatizados.

A pergunta do milhão

Coube ao 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), desembargador Roberval Belinati, perguntar a Ratinho Júnior se ele vai ser o candidato à Presidência da República. E o governador, bem político, disse que cabe ao partido dele, o PSD, essa resposta. Mas garantiu que quer participar de um projeto de modernização do Brasil.

Com broche e tudo

Além de quase toda a bancada do PSD, a começar pelo ex-ministro Ricardo Barros, compareceu parte da bancada dos Republicanos, inclusive o presidente Hugo Motta. E, surpresa, apareceu o ainda deputado Gilvan Máximo, que acaba de perder o mandato na Justiça Eleitoral para o ex-governador Rodrigo Rollemberg. Em um sinal de que ainda pretende brigar muito pela cadeira retirada, usava um vistoso broche parlamentar.