Justiça prorroga prisão de Maicol por suspeita de envolvimento na morte de Vitória

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PAULO EDUARDO DIAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, na manhã desta segunda-feira (7), o início das obras de extensão da Linha 4-amarela do metrô de São Paulo até Taboão da Serra, na região metropolitana.

A previsão, segundo a gestão estadual, é que a obra seja concluída em 2028. A obra vai ligar a Vila Sônia, localizada na zona oeste, ao município na Grande São Paulo.

A expectativa é que a expansão, que deve custar R$ 3,4 bilhões, beneficie 110 mil passageiros. O contrato de expansão foi firmado em junho de 2024.
Serão ampliados 3,3 quilômetros e instaladas duas estações: a Chácara do Jockey e Taboão da Serra.

Atualmente, a linha amarela tem 12,8 km de extensão e 11 estações. Com a ampliação, terá 16,1 km e 13 estações.

Desde 2022, há um ônibus gratuito que faz o trajeto da estação Vila Sônia até o Largo do Taboão, localizado no início da cidade. Com a extensão, a previsão é que o tempo de viagem de ida e volta de toda a linha seja de 55 minutos.

Durante o anúncio, o prefeito de Taboão da Serra, Engenheiro Daniel (União Brasil), afirmou que a cidade sofre com problemas de segurança e saúde, mas o principal é o de mobilidade urbana, que deve melhorar com a entrega do metrô.

O gestor aproveitou a presença de Tarcísio de Freitas para pedir ajuda na construção de um hospital municipal -o republicano afirmou que vai ajudar.

Em fala emocionada, o governador enalteceu a importância da obra, disse que a extensão do metrô vai melhorar de qualidade de vida da população e gerar emprego.

Mais tarde, em entrevista a jornalistas, Tarcísio afirmou que a expectativa é que as novas linhas poupem tempo de viagem para descomprimir as vias. “Vamos fazer esse deslocamento aqui de Taboão para o centro em pouco mais de 20 minutos”, afirmou.

A grupo CCR foi cobrado em relação a atrasos em outras obras, como a expansão da Estação Santo Amaro que não foi finalizada e atrasos nas obras das linhas 8 e 9.
Márcio Hannas, presidente da divisão de mobilidade da CCR, afirmou que a empresa possui capacidade de assumir a nova obra.

“A gente não daria um passo se não tivesse condições de assumir mais esse compromisso com o estado de São Paulo. É claro que a gente enfrenta, às vezes, dificuldades não previstas. A obra sempre tem os seus percalços, eventualmente, mas nós não temos dúvidas que esse é um projeto que a gente tem condições de fazer e vamos fazer da melhor forma”, afirmou Hannas.

Tarcísio afirmou ainda que este é o início de um projeto de expansão que visa contemplar outras regiões metropolitanas de São Paulo, com o ABC e Embu das Artes.

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