O máximo de governadores

Do outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou o desejo de ter o máximo de governadores a seu lado na manifestação da avenida Paulista. Conseguiu oito. Entre eles estava a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), das poucas que devem concorrer no ano que vem.

É que a maioria dos demais já cumpriu o segundo mandato e não pode mais se reeleger – pode, porém ser candidato a presidente. Estão na lista, inclusive, alguns que não foram à Paulista: Ronaldo Caiado, Ratinho Júnior, Romeu Zema, Eduardo Leite. Atribuiu-se a Eduardo Leite, do PSDB, a promessa de que, se Zema, do Partido Novo, for candidato, estará a seu lado.

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Mas uma atenção especial foi dada a Tarcísio de Freitas, que pode se reeleger, mas que se tiver as bênçãos de Bolsonaro, também pode disputar o Planalto, assim como Jorginho Melo, de Santa Catarina. O problema, para todos eles, é obter essa bênção de Bolsonaro, que insiste na candidatura própria.

Bia Kicis, a desaplaudida

A deputada brasiliense Bia Kicis (PL) esteve no ato pró anistia na Avenida Paulista, mas não teve destaque, espaço de fala ou qualquer indício de prestígio.

Nas redes sociais, publicou vídeo em que disse até ter chorado no ato. Oficialmente, ela diz que foi de emoção. Pelos presos que ela quer anistiar.

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Reprodução/Instagram

Mas, nos bastidores, a conversa é de que ela não tem tido muita consideração nos redutos bolsonaristas, embora oficialmente ainda seja uma das vozes mais marcantes de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. E a presidente do partido dele no DF.

Animada, mas calada

Nas redes sociais, Bia lembrou sua trajetória de manifestante, desde o impeachment de Dilma Rousseff. Mas disse que o ato de domingo foi a mais importante delas. E justo nessa ela não teve qualquer espaço de fala. De cima do trio elétrico que conduziu o povo na Paulista, Bia Kicis mandou beijinhos, acenou… mas nada falou.

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