Manifestações por anistia do 8 de janeiro acontecem neste domingo; com Bolsonaro, ato no Rio teve 18 mil pessoas, diz USP

Pelo Brasil, manifestantes e lideranças da direita protestam neste domingo, 16, pela aprovação do projeto que concede anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Os atos ocorreram em mais de 200 cidades, incluindo Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Os protestos também são contra o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pedem a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O primeiro ato iniciou às 10h em Copacabana, no Rio de Janeiro, e foi convocado por Bolsonaro. Às 14h, está marcado o ato em São Paulo, na Avenida Paulista. Já em Goiânia, o ato foi cancelado oficialmente, mas manifestantes continuam se reunindo na Praça Tamandaré.

No final de fevereiro, Bolsonaro havia instruído o cancelamento dos atos em diversas cidades, incluindo a capital goiana. O plano do ex-presidente era engrossar o ato em Copacabana, no qual ele está presente.

“Jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham intenção, e nem poder pra fazer aquilo que estão sendo acusados”, disse Bolsonaro, ressaltando que o “bolsonarismo” não será derrotado.

O ex-presidente também criticou a decisão das penas para os presos envolvidos nos ataques do 8 de janeiro. “Se é 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim”, disse o político, em alusão ao processo por tentativa de golpe de Estado.

Além do ex-presidente, membros da família Bolsonaro estavam presentes, assim como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) também participaram dos atos. O vereador de Goiânia, Vitor Hugo (PL), também está no Rio de Janeiro e participa dos protestos.

Segundo cálculos com base em imagens aéreas da Universidade de São Paulo (USP), o ato no Rio de Janeiro reuniu 18,3 mil pessoas até as 13h29. O último ato semelhante ocorreu em 2024 e teve 32,7 mil presentes, segundo a universidade.

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