Rio Pardinho mostra sinais de turbidez, aponta monitoramento

Equipe da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst), do Departamento de Vigilância e Ações em Saúde da Prefeitura e da Corsan identificou nessa segunda-feira, 24, sinais de turbidez na jusante do Rio Pardinho, durante o trabalho de monitoramento com a coleta de amostras de água bruta e tratada. O agente fiscalizador da Agerst, Claudiomiro Flores, informou que os resultados definitivos somente serão conhecidos após análise em laboratório e emissão de laudo técnico.

Flores explica que a turbidez não é um fenômeno atípico e, possivelmente, exigirá o emprego de mais agentes químicos pela concessionária para garantir a manutenção da potabilidade. “Neste ponto do Pardinho é visível que o rio está abaixo do nível normal e pode ter influência na cor mais escura da amostra coletada”. De acordo com ele, a água mais baixa é um motivo a mais para que o cidadão colabore, evitando o desperdício.

Flores: rio está abaixo do nível normal

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Com o objetivo de evitar nova proliferação de algas e garantir a qualidade da água consumida pela população, a Agerst acompanha o monitoramento semanal dos mananciais da região desde novembro do ano passado. A partir de decisão judicial, o trabalho ocorre em parceria com o Departamento de Vigilância e Ações em Saúde da Prefeitura e a Corsan, todas as segundas-feiras, em 13 pontos de captação.

O trabalho dessa segunda foi realizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) Pedreira; na barragem (montante na RSC-471) do Rio Pardinho; na jusante do Rio Pardinho (ERS-409); na Rua Vasco da Gama (Bom Jesus) e no Lago Prefeito Telmo Kirst. Nesse último, a preocupação era com o possível aparecimento de algas. “Hoje a água está sem odor ou cheiro. Está própria para consumo”, garante Flores. “As altas temperaturas do verão e o aumento de micro-organismos no lago, após o período de enchentes, tiveram influência importante no episódio de novembro”. Flores destaca que a Agerst agiu rápido à época para que o problema fosse solucionado o mais breve possível.

Resultados definitivos ainda dependem de análise em laboratório e emissão de laudo técnico | Foto: Jeison Karnal/Divulgação

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Em todos os mananciais, a Corsan verifica a turbidez, o pH da água, a possível presença de alumínio e a temperatura, além da concentração de flúor e cloro. “Tivemos novos episódios de aparecimento de algas em proporções muito menores ainda no início de março”, destaca o fiscal da vigilância da Prefeitura, Anderson Luiz Muller. “Cianobactérias são fenômenos naturais, sempre existiram. Em um contexto de enchente, o lago recebeu uma carreada maior de micro-organismos, O carvão ativado é utilizado nesses casos”, observou.

O relatório com os dados verificados na ação deve ser divulgado em dois ou três dias, após encaminhamento das amostras refrigeradas ao Departamento de Ensaios e Apoio Laboratorial (Deal), localizado em Porto Alegre.

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