Frigorífico desativado em Quirinópolis pode ser reaberto por empresários de China, Rússia ou Portugal

Tradders da Rússia, China e Portugal, que demonstraram interesse na compra ou investimento em uma planta própria de frigorífico, podem reabrir o complexo industrial de processamento de carnes de Quirinópolis, no sudoeste do Estado. A unidade, estratégica pela proximidade com a matéria-prima e à produção grãos, foi arrendada pelo município após ficar desativada por mais de uma década.

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O grupo de empresários da China, Rússia e Portugal, se reuniram com membros do Governo de Goiás, através do Gabinete de Assuntos Internacionais, para prospectar oportunidades de negócios no setor de frigoríficos. Um relatório de produção aponta que a unidade tem capacidade de abater cerca de 700 animais por dia ou 15. 400 cabeças de gado por mês.

A Prefeitura de Quirinópolis tem interesse na venda do ativo, principalmente se estiver em funcionamento. A instalação, que tem capacidade para abater e processar carnes bovinas, pode empregar cerca de 800 funcionários diretos e movimentar a economia local. O município estima ainda que a reabertura da indústria aumentará a arrecadação de receita em razão da incidência de Imposto Sobre Prestação de Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), além de movimentar o mercado agropecuário na região.

Além da comitiva de empresários estrangeiros, a Super Frango, do empresário José Garrote, também demonstrou interesse na aquisição da unidade no começo do mês passado.

Custo de reativação é zero

“O investimento inicial para reativação da planta é zero, ficando a cargo do interessado realizar os ajustes necessários. Para viabilizar essa retomada, o estado conta com o programa ProGoiás Revitalização, que busca recuperar plantas industriais inativas”, argumenta Edwal Portilho (Tchequinho) presidente da Associação Pró Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial).

A sugestão do local foi apresentada aos empresários por Techquinho, que destacou as vantagens de investimento no Estado. “Ressaltamos que o Estado de Goiás é um dos maiores produtores bovinos, com um rebanho de 22 milhões de cabeças bovinas, além de ser o maior confinador bovino do País”, comentou.

Tchequinho acrescenta ainda que os empresários demonstraram interesse em unidades no Mato Grosso, embora avalie que o investimento em Goiás é mais benéfica. “Temos uma condição sanitária que é destaque, além do bom trabalho da Agrodefesa e a questão do confinamento e alimentação para a engorda dos bovinos. Temos em abundância o farelo de soja, a soja, além de um farelo extraído da produção de etanol de milho. É um estado privilegiado por questões técnicas e também logística”, afirmou.

O presidente do Grupo Porto World/I-Meat, Carlos Silva, ressaltou o orgulho dos portugueses em relação ao Brasil e destacou que, atualmente, é o Brasil que coloca Portugal em evidência no cenário global. Ele mencionou que a empresa já mantém parcerias com diversos países, incluindo China e Rússia, e enfatizou a importância de viagens de estudo para compreender melhor os aspectos legais e tributários envolvidos. Além disso, destacou que, “na China, tudo é feito em grande escala”, reforçando o potencial de expansão dos investimentos no setor frigorífico em Goiás.

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