Emicida x Fióti: briga por R$ 6 milhões rompe parceria entre irmãos

A relação entre os irmãos Emicida e Fióti, que comandaram juntos a Laboratório Fantasma por anos, chegou ao fim de forma turbulenta e virou uma disputa judicial milionária.

O caso veio à tona no fim de março, quando Emicida anunciou que Fióti não representava mais seus interesses profissionais. Desde então, acusações de desvio de dinheiro, bloqueio de acessos e decisões unilaterais marcaram o embate entre os dois.

Nos autos do processo, que corre na 2ª Vara Empresarial de São Paulo, Emicida alega que Fióti retirou R$ 6 milhões da produtora sem autorização. Já Fióti diz que os valores foram transferidos de forma legítima para equilibrar retiradas feitas pelo irmão ao longo dos anos.

A tensão aumentou nesta terça-feira (1°), quando a Justiça negou um pedido de tutela cautelar de Fióti contra Emicida.

O rapper afirma que o irmão, insatisfeito com o salário de R$ 40 mil mensais, fez movimentações sem seu consentimento, o que levou a uma auditoria interna e ao bloqueio de seu acesso às contas da empresa. Fióti rebate, alegando que foi surpreendido com a restrição e classificando a atitude como ilegal e arbitrária.

A briga ganhou mais repercussão no dia 28 de março, quando Emicida tornou pública a ruptura. Antes disso, os irmãos já vinham discutindo a situação internamente. Enquanto Emicida defende o controle total da produtora, Fióti critica a forma como foi afastado.

Após a decisão judicial, Fióti usou as redes sociais para se defender, negando qualquer desvio e garantindo que todas as transações foram registradas e transparentes.

 

 

 

 

 

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Com o processo em andamento e a relação entre os irmãos abalada, o futuro da Laboratório Fantasma segue incerto.

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